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Como socializar cães com outros cães?

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Socialização dos cães

Como socializar cães com outros cães?

Muitos donos de cães têm receio de levar o seu cão para locais públicos com medo da reação do animal e até de algumas situações que possam ocorrer. No entanto, saiba que a socialização de cães pode ser moldada para que assim possa adicionar um segundo cão à família ou para passear o seu patudo em locais públicos.

Cães bebés

Para que a socialização do seu cão seja natural e fluída, o normal é que este comece a entrar em contacto com os outros animais e até pessoas quando ainda é bebé. É nesta altura que os cães se começam a familiarizar, é mais fácil perderem o medo por causa do seu espírito jovem e dinâmico, e até adotam determinados comportamentos observados noutros animais.

Os cães bebés só devem entrar em contacto com outros cães quando estiverem devidamente vacinados. Se existir interação sem o plano de vacinação em dia, pode-lhes ser transmitida alguma doença.

Observação

Tanto para cães bebés como para adultos, o processo de socialização deve começar sempre com a observação, o contacto visual. O dono deve apresentar o animal num processo lento e alguma com distância de segurança. Acalmar o cão nesta altura é uma grande ajuda para lhe mostrar que não tem com o que se preocupar.

Aproximação

Se durante a observação o cão estiver calmo e até com uma atitude alegre perante os outros cães, pode começar a aproximação, mas sempre em segurança. Note-se que o dono conhece o seu cão, mas não conhece os outros cães, por isso é importante que avalie a abertura do outro lado.

 

Socialização de cães na mesma casa

Observação

A vinda de um segundo cão na casa que já era um território para o cão mais antigo, pode ser um passo complicado. No entanto, o processo deve acontecer como acontece em locais públicos.

Os cães têm um instinto natural de se quererem aproximar de outros, contudo, o problema acontece quando se começam a cheirar, podendo uma das partes ter reações negativas. Esta reação significa que o cão ainda não estava pronto para a aproximação e que sente o seu espaço pessoal invadido por um desconhecido.

Para que isto não aconteça, deixe os dois cães separados algum tempo a observarem-se e vá dando carinhos a cada um para ambos verem que não há nada a temer. Se o dono não tem medo e se aproxima, o cão irá perceber que também o pode fazer.

É importante que vá dando carinho a ambos os cães para não haja lugar a sentimentos de ciúmes.

Aproximação

Depois de verificar que os cães estão a interagir e até a mostrar uma atitude positiva, é a altura da aproximação. Esteja atento a eventuais sinais de agressividade neste momento, pois é na aproximação que os dois cães se cheiram e se estão a conhecer.

Os cães são muito transparentes nos seus sentimentos e, quando não gostam, facilmente consegue perceber isso. Se alguma das partes mostrar desagrado, dê mais tempo na fase da observação. Aconselhamos a trocar brinquedos entre eles para que se habituem ao cheiro um do outro.

Outros cuidados a ter em casa

Mesmo que os cães estejam a interagir bem, é importante que respeite o espaço de cada um. Separe as comidas, pratos de comida e bebida, camas e até os tapetes higiénicos e tabuleiros.

Os cães, mesmo apesar de serem muito amigos, são territoriais e, por vezes, um cão bebé na sua inocência não compreende isto. Proteja o espaço do cão mais antigo na casa.

Cuidados a ter nos relacionamentos entre dono e cães

Também a forma como lida com cada cão terá de ser respeitada. Os cães são muito dados às pessoas e olham para o dono como “o seu deus”. O dono deve ter especial cuidado para dar atenção aos dois cães da mesma forma.

Com a vinda de um segundo cão, é normal que lhe seja dada mais atenção por uma questão de integração e até de novidade, mas esta situação apenas despoletará reações negativas no cão mais antigo. Tenha especial cuidado e atenção às suas interações com cada um.

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O que fazer quando os cães estão sempre a ladrar?

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Cães que estão sempre a ladrar. O que fazer?

É muito comum ouvir os cães bebés a ladrar com frequência, uma vez que quando estão em fase de crescimento estão a começar a conhecer-se a eles próprios e ao mundo que os rodeiam, assim como também é uma forma de chamar a atenção do dono.

É através do ladrar que os cães expressam os seus sentimentos e emoções, contudo, quando se torna num vício aparente, pode trazer consigo um conjunto de situações menos boas para a vida do dono, nomeadamente conflitos com vizinhos.

Através de algumas técnicas poderá reduzir a frequência com que o seu cão ladra, ensinando-o quando deve e quando não deve ladrar. Fique a conhecer as técnicas!

Os 5 principais motivos para o cão ladrar:

-Chamar a atenção do dono;
-Felicidade e excitação;
-Medo e ansiedade;
-Dar sinais de alerta;
-Aborrecimento.

Como ensinar o seu cão a ladrar menos:

1. Não grite
O objetivo é educar e se gritar vai apenas assustar o cão. Mantenha-se calmo e transmita essa calma ao animal.

2. Explore todas as causas
Confirme os possíveis motivos para o seu cão estar a ladrar e elimine-os o máximo que conseguir. O patudo pode ladrar porque tem fome ou até por querer fazer as necessidades.

3. Exercício Físico
Faça com que o seu cão corra e gaste energias, de forma a combater o aborrecimento e a promover um estado de calma.

4. Brinquedos
Para além do exercício físico, dar ao seu cão brinquedos para se entretar é uma ajuda que permite ao animal combater a depressão. Não deixe o seu patudo muito tempo sozinho, especialmente sem ter com que divertir.

5. Eduque
Tente ensinar o seu cão quando deve ladrar e quando não deve. Use reforços positivos como forma de presente, como guloseimas por exemplo. Peça com calma para que pare de ladrar e recompense-o quando o fizer.

Quando consultar ajuda profissional

Antes de procurar um profissional de treino canino, deve garantir que o seu cão não tem nenhum problema de saúde. Recomendamos que visite o médico veterinário para garantir que não existem problemas graves que estejam a incomodar o seu cão, fazendo-o ladrar com frequência.

Depois de confirmar que está tudo bem, procure por um treinador de comportamento canino para lhe ajudar a controlar os latidos do seu animal. Use coleiras anti latido só quando for recomendado pelo treinador, uma vez que são desconfortáveis e podem incomodar o animal por algumas horas. Oprimir o seu cão do seu comportamento natural só o vai fazer ficar triste e desanimado.

Em qualquer das situações, mantenha a calma e não bata no cão. O ladito com frequência é um problema com resolução, mas para isso o dono terá de ter muito paciência e despender algum tempo a ensinar o animal.

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Banho: Tudo o que precisa saber

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Banhos dos cães

Posso dar banho ao meu cão?

Dar banho ao cão deve ser visto como uma necessidade e não deve fazer parte da rotina do animal. Dar banho várias vezes pode causar sérios problemas dermatológicos, uma vez que o excesso de água danifica a camada lipídica, uma camada com uma função protetora que protege a pele do exterior e da desidratação. Por outro lado, com peso e medida, o banho pode ajudar o cão no combate de doenças dermatológicas.

A frequência dos banhos varia de acordo com o estilo de vida e a época do ano, uma vez que no verão existe uma maior tendência para o banho, sendo até aconselhável.

Posso dar banho ao meu cão depois das vacinas?

Tanto os cães adultos como os cães bebés só podem tomar banho 15 dias depois de lhes ter sido administrada a vacina, para evitar que apanhe uma constipação e o sistema imunitário fique ocupado a lidar com a constipação, em vez de com a vacina.

Periodicidade dos banhos

Cães de pelo longo: 1 vez por mês
Cães de pelo médio: Uma vez em cada 4 ou 6 semanas
Cães de pelo curto: Uma vez em cada 6 ou 8 semanas

Considerações a ter na hora do banho:

-Escovagem: Escolha uma escova ideal para o tipo de pelo do seu cão. Retire o excesso de pelos, poeiras ou outras sujidades. Pode escovar o cão antes do banho para retirar o pelo solto e durante o banho.

-Champô: O tipo de champô a utilizar varia de acordo com o tipo de pelo e é um elemento importante a considerar porque existem pelos diferentes, com necessidades de hidratação diferentes. Não utilize champôs de pessoas, uma vez que contêm substâncias intoleráveis pela pele.

Nota: Retire totalmente o champô para não provocar comichão ou secura da pele.

-Temperatura da água: Evite temperaturas muito elevadas e muito baixas. Use água morna, mas nunca esquecendo a estação do ano.

-Segurança: Os cães costumam escorregar na banheira, pelo que deve garantir que está devidamente seguro. Opte por colocar toalhas no chão da banheira, não só para dar segurança ao cão, mas também para fazer com ele se sinta confortável.

-Secagem: Utilize toalhas nos meses mais quentes do ano para absorver o excesso de água e um secador nos meses mais frios para secar totalmente o patudo. Cuidado na hora utilizar o secador para não queimar a pele! Afaste o secador ligeiramente e mantenha alguma distância de segurança.

-Orelhas: As orelhas devem ser protegidas na hora do banho, uma vez que a entrada de água pode causar otites no animal. Na hora do banho, tenha especial cuidado com o canal auditivo e limpe o interior com um produto adequado. Não utilize cotonetes, algodão, nem água ou champô diretamente.

Dê tempo ao seu cão para que se habitue ao banho. Alguns cães ficam tensos e com medo, por isso acalme o seu patudo e leve o tempo necessário para concluir a tarefa com sucesso. Evite tons de voz negativos para não assustar o animal e vá molhando-o com calma e alguns carinhos à mistura.

O famoso banho seco

O champô seco é, como o próprio nome indica, um champô que não precisa de água. É ideal para higienizar o cão nas épocas com temperaturas mais baixas e para uma ação rápida na higiene do animal.

Os champôs secos limpam e hidratam a pelagem, combatendo a sujidade e odores que teimam em não sair. É claro que se o cão andar na lama, dificilmente o champô seco terá sucesso. Nestes casos, o melhor a fazer será usar água, mas para casos pontuais que se trate apenas de um cheiro do pelo mais forte ou que o pelo esteja a precisar de um brilho extra, usar champô seco é totalmente eficiente.

Esta é também uma opção válida para os cães doentes ou que estão a passar por um período pós-operatório.

Vantagens do champô seco:

-Ótimo no inverno para o cão não apanhar frio.
-É seguro e eficiente.
-Pode ser usado em cães de qualquer idade.
-É um processo prático e rápido.
-Neutraliza odores e perfuma sem agredir poros e pelos.
-Mantém o cão higienizado.

Banho com champô seco

Da mesma forma que os banhos com água, os banhos com champô seco devem ser antecedidos com boa uma escovagem para retirar o pelo morto e possíveis nós.

O champô seco deve ser aplicado pelo corpo, com exceção da cabeça. Aconselhamos a consultar as instruções do produto para aplicar o champô corretamente. O banho deve terminar com outra escovagem para retirar resíduos do champô e até novos nós que possam ter sido criados.

Em qualquer das opções de banho, tranquilize o seu cão e vá dando miminhos para que relaxe e fique confortável. Apesar de alguns cães demonstrarem medo no início, esta é uma tarefa a que eles facilmente se habituam, sendo uma questão de tempo até ficarem totalmente familiarizados.

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